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Ficha pedagógica

Povos indígenas

Povos indígenas

Bem-vindos aos territórios dos povos originários do Brasil e das Américas!

Neste jogo interativo, alunos e professores percorrerão uma jornada incrível por suas histórias, culturas, conhecimentos e nossas heranças ancestrais, além de descobrir as consequências da colonização europeia sobre eles. Mas, o mais legal será explorar mundos misteriosos e conhecer o passado e o presente de diversos povos. Vamos aprender sobre seus costumes, suas expressões artísticas únicas e os desafios atuais para que estes povos, continuem existindo, com respeito e dignidade. E não se esqueçam: dia 19 de abril é o DIA DOS POVOS INDÍGENAS, uma data especial para honrar e refletir sobre a importância e o seu futuro.

E depois dessa jornada, testem seus conhecimentos no desafiante ‘QUIZ DOS POVOS ORIGINÁRIOS DO BRASIL’. Boa sorte e divirtam-se aprendendo!

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BNCC - Ensino Fundamental
ComponenteAno / FaixaUnidades temáticasObjetos de conhecimentoHabilidades
História
5º Ano
Registros da história: linguagens e culturas

As tradições orais e a valorização da memória O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias

(EF05HI07)

Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória.

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
personagem Escola Games

Dicas para o educador

Olá, professor de História. Os alunos do 5º ano vão adorar participar de um game abordando a vida de nossos indígenas. O jogo online está repleto de informações importantes e imagens encantadoras do universo indígena. Antes de iniciar o jogo online de nosso canal, converse com seus alunos e pergunte o que eles sabem sobre esses povos que lutam dia a dia para manter sua cultura e território. As crianças precisam reconhecer a importância histórica dos índios para que possam resgatar memórias dessa gente sofrida.

No game do canal, há um quiz (jogo de questionários que tem como objetivo fazer uma avaliação dos conhecimentos sobre determinado assunto) muito dinâmico que mexe com a curiosidade dos alunos e motiva-os para um desafio visando às perguntas e alternativas. O tema fundamental a ser abordado com a criançada será a cultura e vivência desse povo que nos dá muito orgulho, originários da América. Se as crianças quiserem, poderão desafiar os pais para responderem ao quiz também. Basta que acessem juntos, em casa, o game no canal da “Escola Games”.

Uma boa dica para movimentar a turma é convidar um aluno e aluna para declamar um poema sobre a temática em estudo, caracterizados de índio, claro. Isso mesmo! Quando as crianças se caracterizam, evidentemente, elas incorporam melhor a mensagem uma vez que vão vivenciá-la. Explique a seus alunos que no “Dia 19 de Abril” comemora-se o “Dia dos Indígenas”. Diga que essa data é muito importante, pois eles foram os primeiros habitantes do Brasil.

POEMA PARA UM ALUNO RECITAR:

POEMA: FALANDO DE ÍNDIO
AUTORA: ANA LÚCIA SOUZA CRUZ

Sou um indiozinho que passeia tranquilo pela beira da praia, meu quintal.
Inteligente, sei que de tudo disponho para ser feliz.
Mas sinto que, à espreita, me observavam de longe.
Um dia, no entanto, aconteceu…
Conheci alguns homens diferentes cobertos de panos.
Com curiosidade normal de toda criança fui me aproximando timidamente e me encantando com as novidades.
Mal sabia que aí começaria minha escravidão… E no meio da rejeição conheci uma arma diferente. Arma de homem covarde, pois no corpo a corpo não guerreava.
De longe causava seu estrago que, da tocaia, o covarde homem atirava.
Não adiantava gritar : – Nós não precisamos de nada já temos tudo e queremos nossa paz!
Outra língua eles falavam…
Foi-me imposta religião, costumes e tradições.
Foi dizimado o meu viver…
Via pouco a pouco meu povo morrer, e me perguntava: – O que será de nós agora?
O silêncio …
E lá ao longe na mata uma ave solidária, com seu canto me respondia.
E a dor que mais me doía se fazia ser ouvida…

POEMA PARA UMA ALUNA RECITAR:

POEMA: PÁSSARO QUE NÃO É PÁSSARO
AUTORAS: CARMEM TERESA ELIAS E BEATRIZ RIBEIRO

O canto era longo, melodioso,
na harmonia da floresta...
O colorido ornamento de penas e plumas
continha amarelos, verdes, azuis…
Com eles, havia as cores de Brasil.
Havia a música das florestas do Brasil.
Mas seu canto ficou raro...
Tão raro!
Quanto o canto do Uirapuru…
Pássaro que não é pássaro.
A floresta silencia...
Os índios estão quase extintos!
O Brasil não aprendeu a viver com tamanho encanto!

CENÁRIO:

Alguns alunos farão o cenário. Sempre há crianças que têm habilidades para desenho, pintura, que gostam do contexto artístico.

Sugerimos aqui a participação do professor de Artes. Ele é a pessoa ideal para motivar a todos para a confecção do cenário e poderá também colaborar nessa atividade auxiliando com seus conhecimentos e dons.

Ideia de elementos para compor o cenário: árvores, animais silvestres, água, pedras, enfim, as imagens têm que registrar o contexto dos índios.

Na hora da apresentação, deve-se colocar uma música de fundo, orquestrada, que tenha relação com barulho característico de floresta.

PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO POÉTICO:

Após a apresentação dos alunos, professor, propomos uma produção de texto poético, um poema, pois as crianças estarão mais embasadas e sensibilizadas com relação à vida dos povos indígenas. Peça para ilustrarem os poemas e faça exposição dos mesmos no corredor da escola para apreciação da Comunidade Educativa.

Objetivos para o aluno

  • Vivenciar uma aprendizagem significativa através da dinâmica dos games;
  • Reconhecer e valorizar a cultura dos povos indígenas;
  • Experimentar e desenvolver habilidades motoras ao brincar em espaços fora da sala de aula;
  • Conhecer e valorizar as próprias competências e limitações na interação com o outro;
  • Aprender os conteúdos de forma lúdica em aulas práticas;
  • Produzir textos e cartazes dentro da temática em estudo;
  • Vencer a timidez e melhorar a comunicação verbal e expressão corporal.

Objetivos para o professor

  • Auxiliar alunos quanto à aprendizagem dos conteúdos e também no desenvolvimento afetivo, físico-motor e social através dos games;
  • Desenvolver atividades pedagógicas a partir dos games para uma aprendizagem mais dinâmica e significativa;
  • Homenagear e reconhecer as tradições dos indígenas a fim de promover uma conscientização com relação à inclusão deles na sociedade;
  • Proporcionar atividades lúdicas para estimular o raciocínio lógico, a criatividade, a socialização e favorecer as capacidades cognitivas;
  • Estimular a leitura através de lendas, contos e fatos que estejam dentro da temática indígena;
  • Propiciar atividades artísticas, como a composição de peça teatral, para que os alunos possam revelar suas habilidades e talentos.

Sugestão de abordagem para o professor

Para enriquecer mais o trabalho relativo à temática e reforçar os aprendizados, professor, inclua as brincadeiras nas atividades do dia a dia para transformar suas aulas e sair da rotina.

Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22).

BRINCADEIRAS INDÍGENAS:

Chegou a hora de levar a criançada para o pátio da escola. Que tal realizar umas brincadeiras características dos indígenas? Através de brincadeiras, além de se divertirem muito, as crianças vão valorizar mais as tradições dos índios.

  1. Brincadeira: “Pintando o Sete”

“Pintar o Sete” é uma expressão que se usa para afirmar que se deve aproveitar bastante uma situação ou brincadeira. Pensando nisso, vamos registrar aqui uma atividade voltada para a pintura e representação da cultura e identidade dos indígenas. O game com quiz, imagens e indagações, servirá de inspiração.

Nós, do canal da Escola Games, vamos propor uma brincadeira visando à prática de pinturas corporais, mas já vamos sugerir o cuidado com as tintas tóxicas, afinal, muitas crianças têm alergia. Professor, utilize com a criançada tinta própria para a face. Queremos aqui motivar a todas as crianças para uma atividade saudável e de interação, pois poderão compartilhar o material. A criatividade será o ponto culminante dessa brincadeira. Sugerimos também a inclusão de material reciclável na confecção das fantasias. Sim, pois além de pintarem o rosto, as crianças deverão se caracterizar a rigor.

Essa brincadeira favorece a coordenação motora e a expressividade artística, promove talentos.

Depois das crianças caracterizadas e arrumadinhas, divida-as em cinco grupos e proponha a produção de um texto narrativa para que possam dramatizar. A produção de texto coletivo desenvolve inúmeras habilidades linguísticas e aproxima mais as crianças.

Educador, lembre-se de que já há um cenário produzido pelas crianças na atividade anterior e utilize-o na hora da apresentação das narrativas. Se achar viável, as apresentações poderão acontecer em um dia especial e os pais poderão assistir às mesmas.

  1. PETECA:

Ela é elaborada com penas e palha trançada. A peteca é jogada no ar e deve ser batida pelas crianças para não cair no chão. Vence aquela que conseguir mantê-la no ar por mais tempo. Essa brincadeira ajuda bastante no desenvolvimento da coordenação motora, da agilidade e da concentração.

A composição da peteca nos remete ao contexto indígena. Ela pode ser produzida à mão ou até comprada em loja de brinquedos. São necessárias pelo menos duas crianças para participarem. Se quiser, dá para brincar sozinho também, mas com outra criança o desafio fica melhor, pois os alunos são competitivos.

  1. Cabo de Guerra:

Esta é uma brincadeira muito divertida que envolve as crianças em uma movimentação boa, no sentido de se interagirem, a fim de chegarem juntas a um propósito: PUXAR A CORDA COM MAIS FORÇA PARA CHEGAR À VITÓRIA.

Será necessária uma corda resistente e mais de uma criança para puxá-la. Quanto mais crianças, melhor!

Trata-se de uma brincadeira para dias de eventos na escola, como “Dia dos Pais” ou “Dia das Mães”, enfim, dia de gincanas. Ela é muito boa também para se comemorar o “Dia das Crianças”. Como nossa intenção aqui é homenagear os indígenas e realizar brincadeiras características do contexto deles, será ótimo as crianças se caracterizarem nesse dia de índios para desenvolver a brincadeira com mais legitimidade.

No caso, serão necessários dois grupos para disputarem a posse da corda. Coloca-se uma bandeira no meio para demarcar o espaço. O grupo mais ágil, que puxar a corda de maneira mais forte, será o campeão. Vale ressaltar que o professor precisa intermediar a brincadeira e prestar atenção às circunstâncias para que as crianças não se machuquem.

Complementando o conteúdo

Sabemos que existem várias dinâmicas e técnicas para que os educadores possam utilizar na hora de incrementar as aulas. Como trabalhar melhor os conteúdos em sala de aula?

Essa pergunta é constante na mente de professores que querem mais resultados visando aos seus planejamentos e aprendizados dos alunos. Uma forma de complementar o conteúdo dado, expandir os conhecimentos, enfim, é partir para aulas práticas.

PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE CARTAZES COM SLOGANS:

Professor, explique às crianças a mudança que houve com relação à expressão “Dia dos Índios” para “Dia dos Povos Indígenas”. Essa alteração aconteceu há pouco tempo e muitas pessoas não sabem disso, por isso vamos sugerir para as crianças do 5º ano fazerem cartazes e saírem às ruas do bairro conscientizando a todos da vizinhança através de seus cartazes e explicações. Além de passarem essa informação importante, podem fazer cartazes com slogans sobre a valorização da cultura indígena.

HORA DE CONTOS E LENDAS INDÍGENAS:

Contar uma história é uma boa estratégia para contextualizar os conteúdos e trabalhar a afetividade dos alunos, a interação, socialização. As crianças não resistem a uma boa história. Se você achar viável, educador, vamos propor que se caracterize de índio para contar uma história indígena a seus alunos. Se aceitar, com certeza vai surpreender seus alunos e atrair a atenção deles mais ainda para o momento de contação de história.

Por serem alunos do 5º ano, faz-se necessário um cuidado maior quanto à escolha da narrativa, pois os alunos são mais críticos. Sendo assim, você, professor, precisa selecionar uma história que sensibilize a turma.

O “Caipora” é uma lenda indígena bem famosa e a criançada adora ouvi-la. Segundo essa lenda, o Caipora é o rei dos animais da floresta e faz acordos com caçadores sobre suas caças. O professor de História poderá contar a narrativa e o de Ciências ajudá-lo dando uma aula sobre os cuidados com os bichinhos e preservação das espécies de animais silvestres e domésticos. Essa atividade poderá se tornar interdisciplinar.

Existem outras lendas muito boas para serem contadas às crianças, como: “Lenda da Vitória-Régia”, “Lenda da Iara”, “Lenda do Guaraná”, “Lenda da Mandioca” e outras muito interessantes.

A “Lenda do Boto” é de origem indígena e faz parte do folclore brasileiro também. Ela surgiu na região amazônica, no Norte do País. Essa lenda mexe muito com a imaginação das crianças pelo fato de um animal inteligente se transformar em um homem bonito nas noites de lua cheia. Que tal contá-la e pedir que alguns alunos a dramatizem?

Outra lenda linda é a do “Uirapuru”, pois ela narra a história de amor de um índio por uma bela indiazinha da sua tribo, porém era um amor proibido e o índio então pediu ao Deus Tupã para transformá-lo em um pássaro de canto melodioso. Esse canto maravilhoso passou a ser ouvido constantemente por sua amada e todos que habitavam a floresta. A lenda do “Uirapuru” toca o coração das crianças por ser uma narrativa de amor e os alunos ficam emocionados, muito sensibilizados.

Trabalhar com lendas é uma forma de atrair o interesse dos alunos para uma aprendizagem mais significativa, despertar o interesse pela leitura, pois nelas há mistérios, encantamentos e elas fazem parte de nossa história, memória e mantêm a nossa identidade cultural.

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